quarta-feira, outubro 27, 2010

Lançamento do livro: quem foi gostou!

foto que "roubei" da Úrsula

Pessoal, o lançamento do livro foi um sucesso. Embora a chuva forte, um toró, que caiu bem na hora, o lugar ficou cheio. Muitos comes, bebes, amigos, familiares, conhecidos e desconhecidos. Muitos livros foram comprados, muita alegria no ar. Fiquei meio assustada com os autógrafos que tive que distribuir, mas no fim deu tudo certo. Lógico que tive que me apoiar na velha e boa companheira, a cerveja, e em alguns amigos pra tirar um pouco a minha timidez e ansiedade.

Um amigo meu, escritor mineiro, Jaime Prado Gouvêa, vencedor do Prêmio Jabuti, com o livro "Fichas de Vitrola" e ganhador de vários outros prêmios, me deu a honra de sua presença. Autografar para ele, um cara fera, foi um momento especialíssimo pra mim.

O Henrique Godoy, meu irmão, é que organizou tudo ou quase tudo, e agradeço a ele tanto empenho e carinho. No meio da música, ele recitou alguns poemas meus e da Úrsula, foi muito legal. O Lumumba, com sua voz de baixo, cantou divinamente. Um show! Outros tantos, entre irmãos e amigos contribuíram para essa noite ser inesquecível.

O violão porretíssimo do Daniel, meu irmão, um artista de primeira (não é pra puxar saco) só parou quando a festa acabou.

Finalmente pude conhecer uma das autoras, a Úrsula, um encanto. E não é que ela cantou e lindamente com meu irmão Daniel no violão?

Pois é, teve isso e muito mais. Quem foi gostou, podem acreditar. Valeu a pena!

PS: Por enquanto é isso, as fotos ainda não foram enviadas. Mas prometo que quando chegarem vou postar aqui.

Um beijo pra todos e, especialmente, para as autoras que fazem parte do livro.

quinta-feira, outubro 21, 2010

universo não necessariamente feminino.

J. Universo divulga o livro e alguns poemas meus em seu blog.
Pra conferir é só clicar aqui.
Beijos.

quarta-feira, outubro 13, 2010

subterrâneos

desenho : fonte google

a bruno bandido

os subterrâneos revelam outra cidade
ratos e gente disputam o mesmo espaço
as águas são podres e fedem debaixo do asfalto
carros passam em cima
pessoas vão ao cinema e ao teatro
não olham para baixo
mastigam chicletes e as roupas são de boutique
discutem beckett e o prêmio nobel de literatura
enquanto outros procuram o nosso lar que nunca está aqui
mas em um céu imaginário e monótono
cospem seus pecados e medos
os seres debaixo do asfalto podem atacar
suas sombras assustam
a fumaça é de crack e de dor
os prédios são altos e inatingíveis
há uma cidade que grita apesar do pôr-do-sol
há uma cidade que dorme apesar dos subterrâneos que nunca dormem


sábado, outubro 09, 2010

hoje tem no poema dia



Hoje tem um poema meu no poema dia. Se quiserem conferir é só clicar aqui.

Beijos e bom feriado.